The Azores archipelago, an autonomous Portuguese region, is composed of
nine islands. Three regional archives, based in three different islands, carry out the Azorean
archive policy, supported by a legal framework in constant development. This paper aims to
characterize the work of these public archives, especially as family archives are concerned,
describing their acquisition policies, including dates and dimensions, but also to think
about the way the Azorean archival administration policy is building, or not, a consciousness
about archives in general, and family archives in particular, as patrimony.
O Arquipélago dos Açores, região autonómica portuguesa composta por nove
ilhas, executa uma política arquivística regional através de três arquivos regionais, sedeados
em três das suas ilhas, com coordenação geográfica sobre as restantes no que diz respeito
à gestão pública dos arquivos da Região. Essa política arquivística está, atualmente, baseada
num corpo legislativo de cariz nacional, mas também regional, sempre em constante
atualização e articulação com os normativos técnicos e legais portugueses e europeus. Este
artigo propõe-se, dentro dessa realidade arquipelágica, abordar o trabalho dos arquivos
regionais açorianos no que diz respeito aos arquivos de família, através da caracterização
de políticas de aquisição, datas extremas e dimensão dos arquivos de família à sua guarda,
mas igualmente problematizar a política arquivística açoriana no que se refere à construção,
ou não, de uma consciência patrimonial inclusiva, que abranja os arquivos na generalidade
e os arquivos de família em particular.