Apesar de abalado por crises ao longo do século IV, o Império
Romano, parecia em condições de conter o fluxo bárbaro e as disputas
interiores, nas quais as questões religiosas iam ganhando protagonismo.
Dividido em 395, assiste-se no Ocidente, ao longo do século V, ao
desmoronar cultural e ao abandono da maior parte das províncias.
O desfecho adiado até 476 foi apenas o culminar de um longo estertor,
sobre cujas causas é conveniente uma reflexão contemporânea, sem
concessões otimistas.