A região de Segura é uma área mineira abandonada com os seus rejeitados expostos ao longo dos últimos 50
anos. Na avaliação do risco de contaminação em arsénio nas águas, utilizou-se uma metodologia geoestatística
não paramétrica - krigagem da indicatriz - selecionando dois valores de corte. O primeiro correspondendo ao
3º quartil da distribuição (KI1=0,05mg/L-valor de referência) representa a vulnerabilidade específica. Para o
segundo valor de corte, foi considerado o teor de fundo coincidente com o 1º quartil da distribuição e
representando a vulnerabilidade intrínseca (KI2=valor de fundo). Os mapas de iso-probabilidades mostram
fortes anomalias associadas às atividades mineiras. Junto da povoação de Segura, a probabilidade do teor em
As exceder o valor de referência, é elevada embora menor do que a probabilidade em ultrapassar o valor de
fundo. As anomalias de As revelam uma elevada probabilidade das águas se encontrarem contaminadas não
devendo ser utilizadas para consumo humano.