The rupture with the idea of representation, edified with the epistemological
crisis of the 1980s, from which resulted a critical reflection on concepts
such as society and culture, imposed a debate in the anthropological theory and
practice. The individual, traditionally marginal to the production of knowledge
in the modern sciences, has become increasingly present in the anthropological
thinking. Contrary to its previous methodological exclusion, today its inclusion
is not only desirable to surmount an ideologically and politically asymmetric
relation between subject and object, but also because of its recognition as agent.
In this way, a dialogue among the diverse modern disciplines demonstrates its
convenience, in order to the enrichment of knowledge. As such, it is pertinent
an incursion through the sciences of mind. Accepting Csordas’ (1994) proposal
of the body as the existential ground of culture and making use of a phenomenological approach to sociality, the relevance of an anthropology of conscience
is considered.
A ruptura com a ideia de representação, edificada com a crise epistemológica
da década de 1980, e que teve como corolário a problematização
dos conceitos de sociedade e cultura, veio impor um debate na teoria e prática
antropológicas. O indivíduo, elemento marginal à construção do saber nas ciências
modernas, tem vindo a insinuar-se progressivamente no pensamento antropológico.
Ao invés da sua anterior exclusão metodológica, a sua inclusão é hoje
desejável, não apenas pela tentativa de superação de uma relação entre sujeito
e objecto ideológica e politicamente assimétrica, mas também, pelo seu reconhecimento
como agente. Neste sentido, os terrenos circunscritos pelas diversas
disciplinas modernas têm vindo a permear-se, como forma de enriquecimento
da produção do conhecimento. Como tal, uma incursão nas ciências da mente
mostra-se pertinente. Assumindo a proposta de Csordas (1994), do corpo como
terreno existencial da cultura e fazendo uso de uma postura metodológica assente
numa abordagem fenomenológica à socialidade, é considerada a relevância de
uma antropologia da consciência.
The rupture with the idea of representation, edified with the epistemological
crisis of the 1980s, from which resulted a critical reflection on concepts
such as society and culture, imposed a debate in the anthropological theory and
practice. The individual, traditionally marginal to the production of knowledge
in the modern sciences, has become increasingly present in the anthropological
thinking. Contrary to its previous methodological exclusion, today its inclusion
is not only desirable to surmount an ideologically and politically asymmetric
relation between subject and object, but also because of its recognition as agent.
In this way, a dialogue among the diverse modern disciplines demonstrates its
convenience, in order to the enrichment of knowledge. As such, it is pertinent
an incursion through the sciences of mind. Accepting Csordas’ (1994) proposal
of the body as the existential ground of culture and making use of a phenomenological approach to sociality, the relevance of an anthropology of conscience
is considered.
A ruptura com a ideia de representação, edificada com a crise epistemológica
da década de 1980, e que teve como corolário a problematização
dos conceitos de sociedade e cultura, veio impor um debate na teoria e prática
antropológicas. O indivíduo, elemento marginal à construção do saber nas ciências
modernas, tem vindo a insinuar-se progressivamente no pensamento antropológico.
Ao invés da sua anterior exclusão metodológica, a sua inclusão é hoje
desejável, não apenas pela tentativa de superação de uma relação entre sujeito
e objecto ideológica e politicamente assimétrica, mas também, pelo seu reconhecimento
como agente. Neste sentido, os terrenos circunscritos pelas diversas
disciplinas modernas têm vindo a permear-se, como forma de enriquecimento
da produção do conhecimento. Como tal, uma incursão nas ciências da mente
mostra-se pertinente. Assumindo a proposta de Csordas (1994), do corpo como
terreno existencial da cultura e fazendo uso de uma postura metodológica assente
numa abordagem fenomenológica à socialidade, é considerada a relevância de
uma antropologia da consciência.