In 2001, Hjemdal, Friborg, Martinussen, and Rosenvinge developed, in Norway, a questionnaire to assess resilience, the Resilience Scale for Adults (RSA). This scale has been adjusted through the years, and a final version comprising 33 items organized in six factors was achieved. In this chapter we present the adaptation and validation studies of the European Portuguese version of the RSA. In a validation sample of participants of the general population (N = 200), the exploratory factor analysis (EFA) suggested a five-factor model, which did not replicate the original factor solution. The confirmatory factor analysis (CFA), in a second sample (N = 304), allowed confirming the five-factor model identified in the EFA, as well as the original six-factor model. The original model showed however better adjustment indices and therefore seems to be a valid option in Portugal. Accordingly, in the European Portuguese version of the RSA we opted for the original six-factor model. This model shows adequate values of internal consistency for the total scale, as well as for most factors, presenting itself as a useful scale to assess resilience factors. The obtained results are discussed in relation to the utility of the RSA for both research and clinical practice.
Em 2001, Hjemdal, Friborg, Martinussen e Rosenvinge desenvolveram, na Noruega, uma escala para avaliar a resiliência, a Resilience Scale for Adults (RSA). Esta escala foi sofrendo ajustamentos ao longo dos anos, chegando a uma versão final composta por 33 itens organizados em seis fatores. No presente capítulo apresentam-se os estudos de adaptação e validação da versão em Português Europeu da Escala de Resiliência para Adultos (ERA). Numa amostra de validação da população geral (N = 200), a análise fatorial exploratória (AFE) sugeriu uma solução fatorial de cinco fatores, não tendo replicado a solução fatorial original. A análise fatorial confirmatória (AFC), numa segunda amostra (N = 304), permitiu confirmar o modelo de cinco fatores identificado na AFE, bem como o modelo original de seis fatores. O modelo original apresentou, no entanto, melhores índices de ajustamento, pelo que se afigura como válido em Portugal. Neste sentido, na versão em Português Europeu da ERA optou-se pelo modelo original de seis fatores. Este modelo evidenciou indicadores de consistência interna satisfatórios em termos da escala global e da maioria das suas dimensões, apresentando-se como uma escala útil para avaliar os fatores de resiliência. Os resultados obtidos são discutidos com base na utilidade da ERA para a investigação e prática clínica.