Economic crises are periods of high risk
for mental well-being. Since the beginning
of the current economic crisis, several
experts and organisations, both
national and international, have pointed
out the need to address this risk and minimize
its impact.
Research suggests that financial hardship
and economic uncertainty increase the
vulnerability to mental health problems.
Factors such as unemployment, impoverishment,
indebtedness, and loss of socioeconomic
status are associated with
depressive disorders, anxiety disorders,
substance abuse and suicide.
Societies can be more or less resistant
to economic crises. Evidence indicates
that the potential negative effects of
recessions can be mitigated by countercyclical
policies that may support health
and social safety nets. Accessible health
care, active labour market support programmes,
family and parenting support
programmes and debt relief programmes
are some of the recommendations to minimize
the increased mental health risks
during downturns.
As crises económicas são consideradas períodos de alto risco
para o bem-estar mental da população e, desde o início da
atual crise económica, vários autores e várias organizações,
nacionais e internacionais, vêm alertando para a necessidade
de considerar este risco e de tentar minorar o seu impacto.
A investigação sugere que as dificuldades financeiras e a incerteza
económica aumentam a vulnerabilidade a problemas
de saúde mental. Fatores como o desemprego, o empobrecimento,
o endividamento e a perda de estatuto socioeconómico
estão associados ao agravamento de perturbações
depressivas, perturbações de ansiedade, consumo de substâncias
e suicídio.
As sociedades podem ser mais ou menos resistentes às crises
económicas. A evidência disponível indica que políticas
contracíclicas que apoiem as redes de saúde e de segurança
social podem minorar os potenciais efeitos negativos da recessão.
Cuidados de saúde acessíveis e programas ativos do
mercado de trabalho, de apoio familiar e de alívio da dívida
são algumas das recomendações para minimizar os riscos
acrescidos para a saúde mental durante as recessões.