This paper focuses on Miguel Bombarda’s book, Contribuição para o Estudo dos
Microcephalos (1894), in particular, his refutation of Carl Vogt’s theory advocating the identity between
the brains of simians and those of microcephalous, presented in his nas Mémoires sur les Microcéphales
ou Hommes-Singes (1866), Carl Vogt (1817-1895) was a German naturalist, who endorsed materialistic
ideas and Darwinian evolution.
Bombarda claimed that Vogt’s used a few number of cases to prove his theory, and relied primarily on
a number of characteristics such as restlessness, simian posture, versatility of attention and intelligence,
which in Vogt’s view was inferior to that of monkeys. According to Bombarda, despite the lack of objective
data and long term follow-up, Vogt had generalised his observations to all cases of microcephalism, a
generalisation that he set out to challenge.
A presente comunicação incidirá sobre a obra de Miguel Bombarda, Contribuição para o
Estudo dos Microcephalos (1894), onde refuta a tese de Carl Vogt (1817-1895) que defendia a identidade
entre os encéfalos de primatas e os microcéfalos, expressas nas Mémoires sur les Microcéphales ou Hommes-
-Singes (1866). Carl Vogt foi um naturalista alemão, que do ponto de vista científico, sustentou concepções
materialistas e defendeu o evolucionismo de Darwin.
Um dos argumentos de Miguel Bombarda para refutar a teoria de Vogt sobre a identidade dos cérebros
dos microcéfalos e dos primatas foi a constatação do número insuficiente de casos abalizados, bem assim
como a generalização indevida daí resultante. Segundo Miguel Bombarda, Vogt teria valorizado determinadas
representações psicológicas como a vivacidade dos movimentos, o andar simiesco, a versatilidade da atenção,
a inteligência inferior à dos macacos, características presentes nos casos de microcefalia que observou, e teria
categorizado os referidos elementos como provas importantes para a sua interpretação teórica.